Como as entrevistas passaram a ficar chatas e “engessadas”
O repórter Alexandre Silvestre, da TV Gazeta, fez com Muricy Ramalho uma ótima entrevista, pela espontaneidade de falar com ele dentro do carro.
Muricy disse:
“Acho que a gente precisa (de reforços) nas três áreas. Um atrás, um no meio-campo, um atacante, um (camisa) 10 que pensa jogo… Não é difícil. O que acontece é que nossa parte econômica está complicada. Cara, a gente encontrou um negócio difícil, entendeu? Mas a gente está trabalhando demais”.
Hoje, com o engessamento das entrevistas coletivas, tudo se tornou muito mecânico e até meio chato,
Lembrei da época em que cobria a seleção brasileira para o Correio Braziliense. Nessa foto aí, Roberto Dinamite falou comigo dentro do ônibus.
Bons tempos.
Pois é. Entrevistas de jogadores e técnicos costumam ser chatas e cansativas.
Tem que pegar a turma quando sai do campo, lá eles tão de cabeça quente e só sai pérola e polêmica. Nessas coletivas no clube só rola o futebolês.